domingo, 7 de junho de 2009


















As fotos são ds alunos do 7ºAno Turma A,Turno Matutino, da EE "Angelo Milhorança", do Distrito de Brianorte, Município de Nova Maringá - MT.(criada em 12/05/2009)
Participam do Projeto Gestar II de Português.O trabalho proposto é envolvente, o fazem com prazer, mas estão encontrando algumas dificuldades na interpretação.São curiosos e muito esforçados.
É gratificante pois estão
questionando,debatendo,trocando idéias e isso faz a diferença.

sábado, 6 de junho de 2009

Teste da orelhinha

Um dos sentidos mais importantes para o desenvolvimento completo da criança é a audição. O bebê já escuta desde bem pequeno, antes mesmo de ser erguido pelo doutor em sua apresentação ao mundo. Isso acontece a partir do quinto mês de gestação, onde o bebê ouve os sons do corpo da mamãe e sua voz.

É através da audição e da experiência que as crianças têm com os sons ainda na barriga da mãe que se inicia o desenvolvimento da linguagem. Qualquer perda na capacidade auditiva, mesmo que pequena, impede a criança de receber adequadamente as informações sonoras que são essenciais para a aquisição da linguagem.

Bom, depois dessas informações fica mais fácil saber a importância do Teste da Orelhinha, ou Triagem Auditiva Neonatal, que é realizado já no segundo ou terceiro dia de vida do bebê. Ao contrário do nome parecido com o teste do pezinho, no Teste da Orelhinha não é preciso fazer um furinho na orelha do bebê (ainda bem).

Esse exame consiste na colocação de um fone acoplado a um computador na orelha do bebê que emite sons de fraca intensidade e recolhe as respostas que a orelha interna do bebê produz.

O exame logo ao nascer é imprescindível para todos os bebês, principalmente àqueles que nascem com algum tipo de problema auditivo. Estudos indicam que um bebê que tenha um diagnóstico e intervenção fonoaudiológica até os seis meses de idade pode desenvolver linguagem muito próxima a de uma criança ouvinte.

O grande problema é que a maioria dos diagnósticos de perda auditiva em crianças acontece muito tardiamente, com três ou quatro anos, quando o prejuízo no desenvolvimento emocional, cognitivo, social e de linguagem da criança está seriamente comprometido.

Fácil, rápido e sem dor – Recado para as mamães: o Teste da Orelhinha é realizado com o bebê dormindo, em sono natural, é indolor e não machuca, não precisa de picadas ou sangue do bebê, não tem contra-indicações e dura em torno de 10 minutos. Viu que fácil.


Tratamento da Hiperatividade Infantil e Déficit de Atenção

O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é considerado, atualmente, o transtorno psíquico infantil mais estudado. A sintomatologia principal é a desatenção, hiperatividade e impulsividade da criança.

A característica essencial do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é um padrão persistente de desatenção, hiperatividade e alguns sintomas hiperativo-impulsivos que causam prejuízo ao relacionamento interpessoal. Para o diagnóstico ser satisfeito deve haver clara interferência no funcionamento social, acadêmico ou ocupacional.

A desatenção pode tanto manifestar-se em situações escolares, quanto profissionais ou sociais. As crianças com este transtorno podem não prestar muita atenção a detalhes e podem cometer erros grosseiros por falta de cuidados nos trabalhos escolares ou em outras tarefas.

O trabalho dos portadores de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade freqüentemente é confuso e realizado sem meticulosidade nem precisão adequada.

Os indivíduos com freqüência têm dificuldade para manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas e consideram difícil persistir nas mesmas tarefas até seu término.Normalmente essas crianças dão a impressão de estarem com a mente em outro local, ou de não estarem escutando o que está sendo dito. Pode haver freqüentes mudanças de uma tarefa para outra, elas podem iniciar uma tarefa, passar para outra, depois voltar a atenção para outra antes de completarem qualquer uma de suas incumbências.

Essas crianças freqüentemente não atendem a solicitações ou instruções e não conseguem completar os trabalhos escolares, tarefas domésticas ou outros deveres.

Os portadores deste transtorno são facilmente distraídos por estímulos irrelevantes e habitualmente interrompem tarefas em andamento para dar atenção a ruídos ou eventos triviais esquecem dos compromissos marcados e até de levar o lanche para a escola. A hiperatividade pode se manifestar por inquietação ou remexer-se na cadeira, por não permanecer sentado quando deveria, por correr ou subir excessivamente em coisas quando isto é inapropriado, por dificuldade em brincar ou ficar em silêncio em atividades de lazer, por freqüentemente parecer estar "a todo vapor" ou "cheio de gás" ou por falar em excesso.


O que é Dislexia


Dislexia (da contração das palavras gregas: dis = difícil, prejudicada, e lexis = palavra) caracteriza-se por uma dificuldade na área da leitura, escrita e soletração. A dislexia costuma ser identificada nas salas de aula durante a alfabetização sendo comum provocar uma defasagem inicial de aprendizado.
A dislexia é mais frequentemente caracterizada pela dificuldade na aprendizagem da decodificação das palavras, na leitura precisa e fluente e na fala. Pessoas disléxicas apresentam dificuldades na associação do som à letra (o princípio do alfabeto); também costumam trocar letras, p. ex. b com d, ou mesmo escrevê-las na ordem inversa, p.ex "ovóv" para vovó. A dislexia, contudo, não é um problema visual, envolvendo o processamento da fala e escrita no cérebro, sendo comum também confundir a direita com a esquerda no sentido espacial. Esses sintomas podem coexistir ou mesmo confundir-se com características de vários outros factores de dificuldade de aprendizagem, tais como o déficit de atenção/hiperatividade, dispraxia, discalculia, e/ou disgrafia. Contudo a dislexia e as desordens do déficit de atenção e hiperatividade não estão correlacionados com problemas de desenvolvimento.

Os padrões de movimentos oculares são fundamentais para a leitura eficiente.

São as fixações nos movimentos oculares que garantem que o leitor possa extrair informações visuais do texto. No entanto, algumas palavras são fixadas por um tempo maior que outras.

Por que isso ocorre? Existiriam assim fatores que influenciam ou determinam ou afetam a facilidade ou dificuldade do reconhecimento de palavras, a saber:

  • familiaridade,
  • freqüência,
  • idade da aquisição,
  • repetição,
  • significado e contexto,
  • Regularidade de correspondência entre ortografia-som ou grafema-fonema, e
  • Interações

Livro...lição de vida!!!!! "A Roda da Vida"""


Este livro é a autobiografia da autora. Nasceu na Suíça e contrariando seu severo pai, não aceitou o que ele havia ordenado para seu futuro: ser ajudante dele em seu escritório. Desejava tornar-se médica. Seu primeiro emprego foi como empregada doméstica, depois como ajudante num laboratório, do qual se licenciou para ajudar como voluntária na reorganização da Polônia após a II Guerra Mundial. Era uma terra sem alimentos, sem remédios, bastante destruída pelo intenso bombardeio, com muitas pessoas que perderam parentes, doentes e esfomeadas. Ajudava da maneira que podia visto que não haviam recursos. Às vezes como cozinheira ou enfermeira, outras fazia o papel dos médicos que não existiam. Descobriu como a melhora dos pacientes poderiam acontecer apenas com carinho, atenção e amorosidade. Era a única coisa que ela podia oferecer. No campo de concentração que exterminou milhares de pessoas encontrou muitos desenhos de borboletas. Tais desenhos ela entendeu que seriam representações da morte, pois a borboleta é aquela que passou por uma transformação, nascida de uma lagarta que se encasula. Formou-se em medicina e casou-se com um americano. Foi morar no EUA. Especializou-se em psiquiatria. Ao trabalhar numa clínica com sua amorosidade conseguiu fazer com que a grande maioria dos pacientes internados conseguissem manter suas vidas em suas próprias casas, sem necessitarem de internação
Começou intuitivamente a cuidar dos pacientes que estavam para morrer percebendo o quanto a comunidade médica tinha dificuldades em lidar com a morte e o morrer. Passou a levar seus paciente a conferências, para dar testemunhos do que sentiam estando à beira da morte e de como poderiam ser ajudados nestes momentos. Suas conferencias eram lotadas e por isto teve muitos adversários que achavam que ela explorava os pacientes. Mas, isto não a demoveu destas conferências, que ajudavam aos próprios pacientes e aos ouvintes. Encontrou em suas pesquisas que as pessoas passavam por estágios semelhantes ao serem confrontadas com a sua própria morte iminente. O primeiro era o choque e a negação, depois vinham a raiva e o rancor e finalmente a mágoa e a dor. Mais tarde, negociavam com Deus. Depois, ficavam deprimidos, perguntando: “Por que eu?” E, por fim, retraíam-se por algum tempo, afastando-se dos outros enquanto buscavam alcançar um estado de paz e aceitação ( não de resignação, que ocorre quando não têm com quem partilhar as lágrimas e a raiva).
Também estudou as pessoas que haviam passado por procedimentos de ressuscitamento para estudar o que haviam vivenciado durante os momentos que estavam clinicamente mortas. Seus estudos mostraram que existiam quatro fases distintas no processo de morrer: Na fase um as pessoas flutuavam para fora de seus corpos; na fase dois encontravam-se com anjos, guias que os reconfortavam, ou com familiares. Podiam se deslocar na velocidade do pensamento. Na fase três guiados por seu anjo passavam por algo como um túnel, portão, ponte... e viam uma luz brilhante. Um amor incondicional. Sentiam entusiasmo, paz. Alguns diziam que viam o Buda ou Cristo. Na fase quatro estariam na presença da fonte superior que alguns chamaram de Deus.Vivenciavam uma sensação de unidade. Passavam por uma revisão de suas vidas. E tinham uma lição final, que era o amor incondicional.
Passou a cuidar de pacientes que contraíram AIDS. Foram muitas adversidades com os moradores da sua cidade em função do desconhecimento e do medo pela doença tão mortífera. Teve até mesmo sua casa criminosamente incendiada, tendo perdido todos os bens móveis, memórias e relíquias que possuía.
Durante anos se dedicou a fazer workshops. Neles trabalhava as emoções dos indivíduos referente ao medo de perder; morte ou outros tipos de perdas. Todo seu trabalho foi feito com profundo respeito pelo ser humano e pela dor que sentiam etambém com muita amorosidade.
Teve experiências de entrar em contato com entidades espirituais. Foi um período em que um casal lhe possibilitava fazer contato com seres que a esclareciam fatos. Porém, o médium usava seus poderes erradamente, o que fez Elizabeth se afastar deles. Entrou numa experiência de Consciência Cósmica, na qual após sentir mil mortes, com muitas dores e sofrimento, entrou num estado de paz e tranqüilidade. Via as estruturas de das coisas, seu corpo vibrava e ela via suas moléculas. Via muito distante como se fosse perto. Fundiu-se com uma luz, quando ouviu o termo Shanti Nilaya, que posteriormente veio descobrir significar em sânscrito: morada final da paz.
Dois derrames acabaram por paralisar um lado de seu corpo e a fizeram ir morar em outro local, perto de seu filho. Acreditava que devíamos aprender a perdoar e a amar a nós mesmos. Que o fato de estar naquele estado de paralisia dependendo dos outros era seu aprendizado de paciência e submissão. Não acreditava que os métodos de Kevorkian, que tira a vida das pessoas prematuramente apenas porque estão sentindo dor ou desconforto seriam válidos porque retirava a oportunidade delas aprenderem as lições que precisavam aprender nesta vida.

segunda-feira, 1 de junho de 2009


A hipertensão arterial (HTA) ou hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma das doenças com maior prevalência no mundo moderno e é caracterizada pelo aumento da pressão arterial, medida com esfigmomanômetro ("aparelho de pressão"), tendo como causas a hereditariedade, a obesidade, o sedentarismo, o alcoolismo, o estresse e outras (veja causas de Hipertensão, mais abaixo). A sua incidência aumenta com a idade. No Brasil, estima-se que um em cada cinco habitantes seja portador dessa patologia. A hipertensão é seis vezes mais freqüente em indivíduos de meia-idade e idosos do que em jovens, contudo, algumas crianças ou jovens adultos podem apresentar a hipertensão caso tenham alguma cardiopatia ou algum problema sangüineo de nascença

hipertensão ocorre quando os níveis da pressão arterial encontram-se acima dos valores de referência para a população em geral.

Para a Organização Mundial de Saúde (OMS) os valores admitidos são:120x80mmHg, em que a pressão arterial é considerada ótima e 130x85mmHg sendo considerada limítrofe. Valores pressóricos superiores a 140x90mmHg denotam Hipertensão.

Conforme a IV Diretrizes Brasileira de Hipertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia, compreende em estágios: 1 (leve - 140x90mmHg e 159x99mmHg), 2 (moderada - 160x100mmHg e 179x109mmHg) e 3 (grave - acima de 180x110mmHg).

Qualquer indivíduo pode apresentar pressão arterial acima de 140x90mmHg sem que seja considerado hipertenso. Apenas a manutenção de níveis permanentemente elevados, em múltiplas medições, em diferentes horários e posições e condições (repouso, sentado ou deitado) caracteriza a hipertensão arterial.

Esta situação aumenta o risco de problemas cardiovasculares futuros, como Infarto agudo do miocárdio e Acidente Vascular do tipo Cerebral, por exemplo. A possibilidade destes problemas é log-linear, ou seja, cresce de maneira contínua em uma escala logarítmica.

A hipertensão arterial é considerada uma doença silenciosa, pois na maioria dos casos não são observados quaisquer sintomas no paciente. Quando estes ocorrem, são vagos e comuns a outras doenças, tais como dor de cabeça, tonturas, cansaço, enjôos, falta de ar e sangramentos nasais.

Esta falta de sintomas pode fazer com que o paciente esqueça de tomar o seu medicamento ou até mesmo questione a sua necessidade, o que leva a grande número de complicações.

domingo, 31 de maio de 2009

Sindrome de Burnout na docência


Trabalhar não deve ser sacrifício ou sofrimento. Trabalhar é aceitar responsabilidades e, também, deixar espaço, para autocrítica por fracassos. O prazer vem de sentimentos de sucesso, de valorização moral, de cumprimento das responsabilidades (FONSECA, 2001p.21).
Dejours (1992), ao fazer referência sobre a relação trabalho-saúde, defende que o trabalho não é neutro em relação à saúde, pois contribui para o adoecimento dos trabalhadores.

No princípio do século XX, a profissão docente exerce-se a partir de um conjunto de normas e de valores, nesta fase há uma crença generalizada nas potencialidades da escola e na sua expansão ao conjunto da sociedade. O progresso atinge a escola e a instrução. É a época de glória do modelo escolar e também o período de ouro da profissão docente (NÓVOA, 1995).

Segundo Oliveira (id.ibid.), percebe-se que a partir de 1990, houve a tentativa de uma nova orientação para as reformas educacionais e os países em desenvolvimento deveriam se voltar para uma educação com o compromisso de uma equidade social. Assim, os países começaram a pensar em estratégias de elevação do nível de atendimento às populações, sem, contudo, aumentar na mesma proporção os investimentos.
A década de 1990 inaugura, então, um novo momento na educação brasileira - a realidade da globalização, passando a ser um imperativo dos sistemas escolares, formar seus alunos para a empregabilidade.

Esteve (1995), define mal-estar docente, os efeitos negativos que afetam a personalidade do professor como resultado das condições psicológicas e sociais em que exerce a profissão de docente, devido às mudanças sociais aceleradas.

Segundo Esteve (id.ibid.,p.99-108), são doze os fatores que resumem as mudanças recentes na área da educação e que vêm trazendo desconforto e mal estar docente, são elas:

  • aumento das exigências em relação ao professor;
  • inibição educativa de outros agentes de socialização;
  • desenvolvimento de fontes de informação alternativas à escola;
  • ruptura do consenso social sobre a educação;
  • aumento das contradições no exercício da docência;
  • mudanças de expectativas em relação ao sistema educativo;
  • modificação do apoio da sociedade ao sistema educativo;
  • menor valorização social do professor;
  • mudanças dos conteúdos curriculares;
  • escassez de recursos materiais e deficientes condições de trabalho;
  • mudanças nas relações professor-aluno;
  • fragmentação do trabalho do professor.

Diante disto, Mariano e Muniz (2006), afirmam que a dinâmica escolar ultimamente tem afetado diretamente a execução docente, proporcionando tensões em sua prática cotidiana. Este quadro se torna mais agravante quando acoplado a outras dificuldades, como por exemplo, indisciplina e dificuldades de aprendizagem e empecilhos para a efetivação da prática docente como por exemplo, os escassos recursos materiais. O somatório de tudo isso, favorece e contribui para o processo de sofrimento dos professores.


A síndrome de Burnout é um conceito que surgiu no campo do estresse ocupacional e que recentemente tem chamado a atenção por parte dos pesquisadores. Antes de mais nada, cabe aqui, conceituar o estresse ocupacional para que se possa entender esta nova síndrome que ameaça o ser humano no tocante à sua saúde.

Assim temos:

Estresse ocupacional pode ser entendido como as situações em que a pessoa percebe o seu ambiente de trabalho como ameaçador às suas necessidades de realização profissional e pessoal, e/ou à sua saúde física e mental, prejudicando a interação desta com o trabalho e com o ambiente de trabalho, à medida que esse ambiente contém demandas excessivas a ela, ou que não contém recursos adequados para enfrentar tais situações (FRANÇA, 1999, p. 31).

A diferença entre burnout e estresse percebe-se então da seguinte forma: segundo Codo (2002), o primeiro envolve atitudes e condutas negativas com relação aos usuários dos seus serviços e do seu trabalho em si sendo então uma experiência subjetiva; o outro não envolve tais atitudes e condutas, é um esgotamento pessoal com interferência na vida do indivíduo e não necessariamente na sua relação com o trabalho.
Pesquisas demonstram que o burnout ocorre em profissionais altamente motivados, que reagem ao estresse ocupacional trabalhando ainda mais até que entram em colapso (CODO, 2002).

A qualidade de vida no trabalho no tocante à saúde, não depende somente de uma parte, mas sim do professor, da instituição, da sociedade e de políticas públicas, simultaneamente.

Contribuir para a melhoria das condições de trabalho diminui o sofrimento dos trabalhadores. Assim, enfatizar a promoção dos valores humanos como estratégia preventiva da síndrome de burnout é o começo, para que o mundo do trabalho possa se instituir num espaço de prazer, além do de subsistência de vida.



Os professores, como agentes de mudanças e formadores das novas gerações, são essenciais para a sociedade e para o desenvolvimento de um país, mas infelizmente nem sempre são respeitados nos seus direitos e valorizados pela sociedade e o Poder Público. Por isso, como profissional do direito e do ensino, aceitei este desafio, apesar da escassa bibliografia já publicada, para comentar alguns tópicos do tema: "Direitos, Deveres e Valorização dos Professores nas Relações de trabalho."

Para tanto, cabem inicialmente algumas indagações: o que é o professor? Todo professor é um profissional da educação? A valorização do professor está ameaçada pelas novas tecnologias educacionais? A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é suficiente para tutelar o trabalho do professor? No caso do magistério público, qual a legislação aplicada? Quais as contribuições da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB)? E o contrato coletivo e convenção coletiva do trabalho, são importantes para tratar dos direitos e deveres dos professores empregados? Afinal, como valorizar os profissionais de educação nas relações de trabalho e na sociedade em geral?

"O professor tem direito à tutela especial que a lei lhe confere, não pelo fato de trabalhar num estabelecimento de ensino, mas pelo fato de trabalhar como professor. Assim, numa fábrica ou numa faculdade, se a sua atividade for o magistério, ele será considerado professor e terá direito às vantagens daí decorrentes."

Na história da educação brasileira não temos tradição de valorização da educação, tampouco dos profissionais de ensino, embora recentemente a Constituição de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, em 1996, tenham contemplado nos seus textos os princípios e as normas para valorização dos professores. Porém, entre o legal e a realidade, em que pese todos os esforços dos legisladores, existe muita coisa para fazer neste terceiro milênio no que diz respeito à contemplação do educador.

A Constituição Federal de 1988 em seu art. 206, V, determina a valorização dos profissionais de ensino, garantidos, na forma de lei, plenos de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº. 9.394/96), no seu art. 67, [29]reafirma os princípios constitucionais de ensino, destacando que os sistemas devem promover a valorização dos profissionais da educação.

Na organização da educação nacional, a responsabilidade com a educação está dividida entre os estabelecimentos de ensino e os docentes (artigos 12 e 13 da LDB). Segundo o professor Vicente Martins, pela primeira vez na história da educação brasileira, os docentes são participantes da organização da educação nacional. Segundo ele, a LDB estabelece como dever do estabelecimento de ensino "velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente". (art. 12, IV) Essa lei também enumera, pelo menos, seis (6) deveres a serem cumpridos pelos professores. [30] Medidas muito importantes na prática pedagógica, pois valorizam o exercício do magistério.

Enfim, não podemos negar os avanços legislativos no que diz respeito à valorização dos professores, mas na prática educacional avançamos muito pouco, até porque apesar da sua responsabilidade pedagógica e social, ele não é tratado de uma forma digna na sociedade brasileira.


Tem muita gente que não sabe que está sendo feita uma reforma ortográfica na língua portuguesa. Isso trará um impacto a médio prazo na educação brasileira e na sua vida, por isso fique ligado:
O objetivo é acabar com as diferenças entre a grafia do Brasil e a dos demais países têm o Português como sua língua oficial, e com isso aproximar as culturas destes países.

Desde o dia 1ª de janeiro de 2009 entraram em vigor no Brasil as novas regras ortográficas da língua portuguesa. Resultado de acordo envolvendo os oito países que falam português (Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Timor Leste) , a reforma visa a simplificação da grafia e a unificação das regras do idioma. A reforma ortográfica, que atinge apenas 2% da escrita, deixa praticamente intactas as regras de acentuação gráfica, mas suprime o trema, simplifica as regras do hífen e elimina as consoantes mudas, como a letra "c" da palavra exacto.

A reforma começou em 1990, mas sua implantação é lenta. É preciso que os países ratifiquem as mudanças como fez o Congresso Nacional brasileiro. Em 2007, o Ministério da Educação do Brasil começou a preparar as mudanças nos livros didáticos e pretende que elas estejam totalmente implantadas em 2009. As maiores resistências à reforma vieram de Portugal, justamente o país que deve ter mudanças mais significativas. Os portugueses só ratificaram o acordo em maio de 2008.

No Brasil, a reforma ortográfica foi oficializada no dia 29 de setembro de 2008, pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva. De acordo com a resolução, as duas grafias (a antiga e a nova) continuarão valendo até dezembro de 2012. Ou seja, até lá ambas valem no vestibular, nas provas de escolas, nos concursos públicos


O vírus da Gripe A(H1N1) - que apareceu recentemente - é um novo subtipo de vírus que afecta os seres humanos. Este novo subtipo contém genes das variantes humana, aviária e suína do vírus da gripe e apresenta uma combinação nunca antes observada em todo o mundo. Há evidência de que este novo subtipo é transmissível entre os seres humanos e a doença contraída tem atingido, no México, graus de severidade elevados, num número considerável de casos.

Os sintomas de infecção pelo novo vírus da Gripe A(H1N1) nos seres humanos são normalmente semelhantes aos provocados pela gripe sazonal:

  • Febre
  • Sintomas respiratórios (tosse, nariz entupido)
  • Dor de garganta
  • Possibilidade de ocorrência de outros sintomas:
  • Dores corporais ou musculares
  • Dor de cabeça
  • Arrepios
  • Fadiga
  • Vómitos ou diarreia (embora não sendo típicos na gripe sazonal, têm sido verificados em alguns dos casos recentes de infecção pelo novo vírus da Gripe A(H1N1).

Em alguns casos, podem surgir complicações graves em pessoas saudáveis que tenham contraído a infecção.

O método de transmissão do novo vírus da Gripe A(H1N1) é idêntico ao da gripe sazonal. O vírus espalha-se de pessoa para pessoa através de partículas em suspensão, quando uma pessoa fala, tosse ou espirra. Os contactos mais íntimos com uma pessoa infectada podem representar, por isso, uma situação de risco. O contágio pode também verificar-se indirectamente quando há contacto com gotículas ou outras secreções do nariz e da garganta de uma pessoa infectada. Por exemplo, através do contacto com maçanetas das portas, superfícies de utilização pública, etc. Uma pessoa saudável pode, inadvertidamente, contaminar as suas mãos e levá-las aos olhos, à boca ou ao nariz.

A Organização Mundial da Saúde elevou para a fase 5 o grau de alerta quanto ao risco de pandemia. Isto significa que há um risco aumentado de que a pandemia possa acontecer, mas tal não significa, necessariamente, que venha a ocorrer.

É demasiado cedo para saber se a situação actual irá evoluir para uma pandemia. Uma pandemia de gripe é caracterizada por uma epidemia à escala mundial, provocada por um novo vírus da gripe que infecta uma grande parte da população desprotegida. No século XX, houve três pandemias de gripe, em 1918, 1957 e 1968.

Na Europa, e particularmente em Portugal, nos anos recentes, foram desenvolvidos esforços consideráveis de preparação para uma pandemia e todos os Estados-Membros da União Europeia têm planos de contigência nacionais.



orientação


Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
“quebrei a cara muitas vezes”!

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).

Mas vivi, e ainda vivo!
Não passo pela vida…
E você também não deveria passar!

Viva!
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é “muito” pra ser insignificante

(Chaplin)